Nesta segunda-feira, dia 7 de agosto, o Brasil se despediu de uma das maiores lendas do teatro e da televisão: Aracy Balabanian. A atriz de 83 anos nos deixou meses após a descoberta de um câncer no pulmão, mas a causa exata de seu falecimento ainda não foi revelada. A notícia foi divulgada inicialmente por Fábia Oliveira em sua coluna no Metrópole e posteriormente confirmada por familiares, deixando uma tristeza profunda entre seus admiradores e colegas de profissão.
Nascida em Campo Grande em 22 de fevereiro de 1940, Aracy Balabanian marcou sua presença no mundo artístico desde cedo. Sua estreia na televisão se deu em 1964, na RecordTV, na série “Marcados pelo Amor”. Logo depois, ela migrou para a TV Tupi, onde rapidamente conquistou o posto de protagonista em produções icônicas da emissora, como “Antônio Maria”, “Nino, o Italianinho” e “A Fábrica”. Sua atuação cativante e sua presença marcante a levaram a novos horizontes.
Em 1972, Aracy Balabanian chegou à Rede Globo, consolidando sua posição como uma das mais talentosas e respeitadas atrizes do Brasil. Seus papéis em novelas como “Rainha da Sucata”, “Deus nos Acuda”, “A Próxima Vítima” e “Cheias de Charme” a transformaram em um ícone da dramaturgia brasileira. Além disso, sua participação no sitcom clássico “Sai de Baixo” a tornou querida por toda uma geração de telespectadores.
Sua trajetória também incluiu uma breve passagem pela Rede Manchete, onde Aracy Balabanian foi protagonista de “Mania de Querer”, mais um exemplo de sua versatilidade e habilidade de se adaptar a diferentes gêneros e estilos de atuação.
A atriz acumulou ao longo de sua carreira diversas indicações e prêmios que reconheciam seu imenso talento e contribuição para a arte brasileira. Ela foi indicada cinco vezes ao Troféu Imprensa e levou para casa a estatueta em 1995. Além disso, recebeu um Prêmio APCA e um Melhores do Ano, este último por seu papel antagônico marcante na novela “A Próxima Vítima”.
Aracy Balabanian deixa um vazio no coração de todos aqueles que tiveram a oportunidade de acompanhar sua brilhante trajetória. Seu legado permanecerá vivo não apenas nas memórias de seus fãs, mas também nas inúmeras obras que ela ajudou a criar e nas quais imortalizou sua habilidade única de emocionar e entreter. Que sua jornada inspire futuras gerações de artistas a seguirem seus sonhos e a deixarem sua marca indelével no cenário artístico nacional.