O aeroporto de São José dos Campos passa a ter grande potencial para receber operações de companhia aéreas low cost. É o que diz Ronei Saggioro Glanzman, secretário nacional da Secretaria de Aviação Civil (SAC), vinculada ao Ministério da Infraestrutura.
As empresas low cost oferecem preços mais baixos para os clientes, um atrativo para os consumidores. Isso ocorreu a partir de flexibilizações que ampliaram a liberdade de atuação e a observância de padrões internacionais, como a MP do Voo Simples.
“Dentro do nosso planejamento estratégico, o aeroporto de São José vai muito além da aviação regional. Ele pode atuar como um aeroporto de apoio, de alívio, dentro da malha muito congestionada do terminal São Paulo. Uma nova empresa low cost que venha para o Brasil necessariamente precisará entrar em São Paulo. Na maioria das operações, essas empresas utilizam um aeroporto de apoio, como é o caso de São José”, afirmou Glanzman.
Quatro empresas lowcost operam no Brasil e de acordo com a Anac, além da JetSmart com 6 frequências semanais para o Galeão e 2 para Foz do Iguaçu, outras companhias aéreas já possuem autorização para realizar operações regulares internacionais no Brasil, como: A chilena SKY Airlines: 7 frequências semanais para Galeão, 6 semanais para Guarulhos e 3 semanais para Florianópolis; A Flybondi da Argentina: 7 frequências semanais para Florianópolis, 14 para o Galeão e 7 para Guarulhos e a Viva Air da Colômbia: 4 frequências semanais entre Medellin e Guarulhos, passando para 5 no final de novembro.
E o que Campos do Jordão tem a ver com tudo isso?
Um dos maiores desejos dos empresários do trade turístico de Campos do Jordão é o aumento da permanência média dos turistas na cidade. Com um aeroporto a cerca de 90 minutos, oferecendo voos regulares, a cidade “entra no radar” do público das regiões norte e nordeste do país, que devido a distancia e a experiência para eles inusitada de visitar uma estância de inverno, passa a ser público-alvo de Campos do Jordão, a principal estância de inverno do país.