O laudo do Instituto Médico Legal (IML) que deve apontar se o lanche servido no fim das aulas na sede da Secretaria de Esportes de Campos do Jordão, continha ou não substância ‘inapropriada’ para o consumo, já deveria estar pronto. O prazo para a sua conclusão deveria ser de no máximo 30 dias, enquanto isso, os pais desses alunos que passaram mal e foram internados,
continuam sem resposta. É o que apurou reportagem do Jornal Tribuna de Campos do Jordão.
No episódio que aconteceu na tarde do dia 8 de março, ao menos oito alunos passaram mal
depois de comerem um lanche servido pela prefeitura da cidade. Os alunos foram encaminhados
ao Complexo Municipal de Saúde.
Para o Delegado titular de Campos do Jordão, Dr. Luís Geraldo Ferreira Jr, responsável
pelo caso, a hipótese de que o lanche estaria estragado está praticamente descartada. “Um outro
grupo de pessoas consumiu os alimentos servidos antes dos alunos e não passou mal”, disse o delegado.
A prefeitura chegou a confirmar que as crianças tiveram uma indisposição após consumirem o
lanche.
Uma fonte ouvida pela reportagem do Jornal Tribuna não descartou a possibilidade de alguém ter colocado alguma substância no suco. “Geralmente, uma jarra de suco de mais de 20 litros fica a disposição das crianças. O local em que estava essa jarra é bastante movimentado e lá não existe câmeras. Se algo fez mal as crianças, creio que tenha sido o suco, talvez ‘batizado’”, disse.
As crianças apresentaram sintomas como náusea, tontura, desmaio e tiveram dificuldade na fala. O produto (suco) foi encaminhado para análise, bem como amostras de sangue das crianças.
A prefeitura informou que apura a situação. Uma nota enviada pela Secretaria de Esportes
ressalta que “aguarda o laudo do IML acerca da análise das substâncias coletadas, e, com
a conclusão do inquérito serão tomadas as medidas cabíveis, além da volta do lanche para
adolescentes e crianças. A nota diz que câmeras serão instaladas no local.