Há exatamente cinco anos, tive a oportunidade de publicar essa matéria sobre Luiz Guilherme Richieri e que hora re-edito em seus expressos termos da época, porque, sem dúvida Luiz Guilherme Richieri, pelos seus feitos nos céus do Brasil e do Mundo, merece figurar nos anais da história dos Momentos de Gloria do Nosso Esporte.
Assim estava redigida na oportunidade essa matéria, que publiquei no site www.guiacampos.com cujas fotos e contexto foram publicados em artigo editado por este colunista em 11/2010, extraídos de matéria da Revista Flap Internacional, número 340, com autorização Cláudio Lucchesi:
“Embora o Brasil não possua um circuito fixo e estruturado de shows aéreos, já conta com uma elite de pilotos e algumas equipes de nível internacional, capazes de transformar qualquer evento num momento inesquecível.”
Assim se expressou Cláudio Lucchesi em matéria publicada na revista Flap Internacional número 340, com a manchete intitulada “ É hora do show”.
Para orgulho de todos nós jordanenses, faz parte dessa equipe Luiz Guilherme Richieri, filho do Dr. Luiz Cesário Richieri e de Dora Lygia Richiéri. “
Comandante do Boeing 767 da Varig em linhas internacionais, este paulista nascido em Campos do Jordão, tem uma experiência de vôo de causar inveja em qualquer admirador da aviação comercial, já tendo voado os Boeing 707, 727 e 737 e sido um dos comandantes mais novos, aos 25 anos, dos lendários Lockheed Eletra, da Ponte Aérea.
Sua paixão pelo vôo, entretanto, não poderia ficar satisfeita apenas dentro dos rígidos procedimentos da aviação comercial e assim foi atraído para a acrobacia aérea, onde começou efetivamente em 1988.
Passou a voar acrobacia de competição em 1993, participando desde então de todas as etapas dos campeonatos brasileiros realizados a partir dessa data e não precisou de muito tempo para acumular premiações – a primeira já no ano seguinte, como campeão da categoria Sportsman.
Além disso, participou também de competições internacionais, destacando-se na mais importantes do calendário norte-americano, que é o Fond du Lac.
Hoje sua participação acontece na categoria Unlimited, que é a mais difícil, dada a complexidade das manobras, tendo sido um dos integrantes da equipe brasileira que participou do Campeonato Mundial em Oklahoma City ( EUA), em 1996, e novamente em 1998, na Eslováquia, onde foi o brasileiro melhor classificado.
Bicampeão brasileiro em 1999 e 2000, Richiéri tem treinado com o campeão russo e medalhista de ouro nos últimos mundiais, Nicolay Timofeev.
Em suas apresentações em shows e eventos aeronáuticos, toda essa perícia, consagrada nos circuitos de competições, pode ser conferida pelo grande público, enquanto Richéri literalmente faz o que quer nos comandos de seu avião, um Sukhoi Su-31, modelo de fabricação russa, da família supercharged de nove cilindros Vedeneyev M-14P, de 360 HP, o Su-32 é capaz de rolar 420º em apenas um segundo, além disso resistência estrutural chega a inacreditáveis 23 G.
No momento, existem apenas dois deste modelo voando no Brasil e somente dez exemplares em todo o mundo, trazendo para apresentação de Richéri um ingrediente a mais, que é o de se ver um dos mais raros e mais perfeitos aviões já construídos “
Caros leitores, como disse inicialmente, o teor dessa matéria faz parte da que publiquei em novembro de 2010 e agora repriso para que as gerações presente e futuras possam saber dos feitos desse jordanense cujas façanhas aéreas estão implícitas e reconhecidas pela própria revista especializada, cuja matéria por ela publicada e fotos nos serviu de fonte, o que representa muito orgulho para nós de Campos do Jordão.
Luiz Guilherme Richiéri, que algumas vezes já foi visto, em tempos passados, voando baixo nos ares jordanenses, sobre a casa de seus pais, pelas conquistas e feitos gloriosos relatados, merece figurar nos anais da história dos Momentos de Glória do Nosso Esporte.