Um deslizamento ou escorregamento de terra ou desabamento é um fenômeno de ordem geológica e climatológica que inclui um largo espectro de movimentos do solo, tais como quedas de rochas, falência de encostas em profundidade e fluxos superficiais de detritos.

Os deslizamentos de encostas são uma das mais comuns e trágicas ocorrências enfrentadas pelas Defesas Civis. Grande parte das encostas dos morros e barrancos são áreas de risco potencial. E a causa normalmente é a ocupação das encostas com construções irregulares e suas conseqüências: cortes e aterros incompatíveis com o terreno; acúmulo de lixo nas partes mais altas; desmatamento; obstrução dos caminhos de descida das águas, etc.
Os moradores e as Associações de Moradores podem ajudar muito a evitar tragédias e por isso devem conhecer os riscos e saber como evitá-los, principalmente, preservando o ambiente e a natureza.
Existem pessoas que quando aconselhado pela Defesa Civil a sair de casa, respondem: ” mas eu não tenho para onde ir…”
É importante compreender que o problema não é ir para outro lugar, mas sair de onde está, do contrário, seu próximo endereço poderá ser num hospital ou algo ainda pior.
Separamos abaixo algumas informações que podem ajudar e fazer a diferença e salvar vidas
Quais as áreas sujeitas a deslizamentos?
Locais onde houveram deslizamentos anteriormente.
- Encostas íngremes (45º ou mais) ou na sua base.
- Base ou topo de uma encosta aterrada.
- Base ou no topo de um corte de terreno.
- No caminho das águas das chuvas.
- Pedreiras desativadas.
- Encostas desmatadas e com construções irregulares.
Quais são as ações preventivas?
- Não execute cortes e aterros.
- Não desmate.
- Não remova a vegetação superficial;
- Não jogue lixo nas encostas;
- Não desvie o caminho das águas;
- Não construa às margens de rios;
- Não estrangule o rio;
- Não obstrua a drenagem.
- Não construa em encostas.
- Esteja atento para qualquer sinal de anormalidade.
Sinais de que o perigo se aproxima
- Portas ou janelas empenam ou emperram de repente;
- Aparecem rachaduras novas no reboco, concreto, tijolos ou fundações;
- Rachaduras antigas se alargam;
- Paredes externas e calçadas começam a se afastar do prédio;
- Cercas, muros, postes e árvores se inclinam ou movem;
- Aparecem água e protuberâncias na base da encosta.
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