De acordo com um relatório da Oxford Economics, realizado a pedido do Airbnb, os gastos de hóspedes que fizeram reservas pela plataforma no Brasil movimentaram US$ 5,2 bilhões na economia local em 2022, incluindo restaurantes, atrações e compras, 31% a mais do que um ano
antes.
Lojas de chocolate, cervejarias, parques, restaurantes e pequenos comércios estão entre os beneficiados pelo modelo de hospedagem que cresce a cada dia.
Os gastos com hospedagens no Airbnb Brasil não estão nesta conta e não foram informados pela plataforma. Ainda segundo o relatório, estes gastos foram equivalentes a 5,2% de toda a atividade turística direta no país.
O Brasil e o México são os principais mercados do Airbnb na América Latina, destaca Catherine Powel, diretora global de hospedagem do Airbnb, em entrevista ao Valor Econômico. A executiva, atuou como presidente e diretora de parques da Walt Disney Company por 15 anos, antes de ingressar no Airbnb, em janeiro de 2020, pouco antes da pandemia.

Para cada US$ 10 dólares gastos em acomodações airbnb, são gastos mais U$ 50 na economia local das cidades.
Em 2022, o Airbnb recebeu 3,1 milhões de hóspedes a mais do que em 2021 no Brasil e registrou aumento de 58% em diárias reservadas em quartos privados no país, em relação a 2021. “O volume de hóspedes está crescendo e de gastos destes hóspedes nas viagens”, destaca Powell. Segundo ela, para cada US$ 10 dólares gastos em acomodações pela plataforma no país, são gastos U$ 50 na economia local em atrações, restaurantes, transportes.
“A qualidade dos anfitriões no Brasil é excepcional”, ressaltou Powell. Das acomodações que receberam avaliações dos hóspedes em 2022 no Brasil, a executiva informou que 87% receberam cinco estrelas, a nota máxima na plataforma.
“As pessoas acham que alugar um quarto é só para viajantes de baixo custo, mas há oportunidades de ter acesso a lugares incríveis, no coração das cidades, por preços acessíveis, com anfitriões que podem te fazer se sentir como um local”, ressaltou Powell.