Recapturados após 50 dias os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró

Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, foram presos nesta quinta-feira (4) na cidade de Marabá, no Pará.

Dois homens que haviam fugido em fevereiro da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, foram presos nesta quinta-feira (4) na cidade de Marabá, no Pará. A operação de captura foi realizada por agentes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

A operação envolveu o monitoramento de três veículos que, segundo as investigações, davam cobertura à fuga. Ao todo, seis pessoas foram presas nos três carros. Um dos foragidos foi capturado pela PF, e outro, pela PRF. Os suspeitos foram presos na ponte que atravessa o Rio Tocantins. De acordo com os policiais, a abordagem ocorreu neste local para evitar a fuga pelo rio. Com o grupo, foi apreendida uma arma, dinheiro e celulares.

 

Investigadores informaram à imprensa que a dupla deve ser devolvida a Mossoró. A transferência será uma “questão de honra” para o Ministério da Justiça, que coordena o sistema penitenciário federal.

 

A distância entre Mossoró e Marabá é significativa, aproximadamente 1.650 quilômetros. Marabá está localizada próxima à divisa entre o Pará e o Tocantins, configurando uma região distante do local da fuga em linha reta, sem considerar obstáculos e desvios, a distância é de quase 1.300 quilômetros.

 

Considerando os meios de deslocamento, se os fugitivos tivessem optado por viajar de carro de Mossoró para Marabá, o tempo de viagem seria de quase 23 horas, sem paradas. Por outro lado, caso decidissem percorrer o trajeto a pé, sem interrupções, levariam pelo menos 14 dias.

 

De acordo com as investigações preliminares, os fugitivos teriam escapado de suas celas através de um espaço ao lado de uma luminária, alcançando o telhado da penitenciária. Posteriormente, desceram por um poste de iluminação.

 

Na última terça-feira (2), a Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais concluiu o relatório que investiga as responsabilidades no caso. O órgão, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, reconheceu falhas nos procedimentos, mas não identificou indícios de corrupção relacionados ao ocorrido.

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