Secretaria de Saúde realiza treinamento de profissionais da rede para atendimento de casos suspeitos de Variola do Macaco

Saúde realiza treinamento de profissionais da rede para atendimento de casos suspeitos de Monkeypox. Forto: Divulgação
A Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, através da Secretaria Municipal de Saúde, realizou nos dias 11, 12 e 15 de agosto a confecção de protocolo e fluxograma de atendimento de casos suspeitos e confirmados de Monkeypox (Varíola dos Macacos) no municipio.
Campos do Jordão tem um caso confirmado da doença e o protocolo visa avaliar demais casos suspeitos e seguir com todas as medidas necessárias, a fim de conter ou amenizar a disseminação da doença na cidade.
Na quinta feira dia 11/08, médicos, enfermeiros, dentistas, e profissionais de apoio da Rede Municipal receberam orientações da Secretaria de Saúde/ Coordenação do ESF e Vigilância em Saúde sobre suspeita, diagnóstico clínico, sugestões de tratamento e monitoramento de casos suspeitos e confirmados do Monkeypox.
As orientações sobre monitoramento de contactantes e a apresentação do protocolo municipal, também ocorreram no dia 12/08 para agentes comunitários de saúde, técnicos de enfermagem, recepcionistas, Aux. de serviços Gerais e Assistentes Administrativos da Rede.
Na segunda feira dia 15/08 a equipe de Enfermeiras (os) e do laboratório municipal da rede, receberam orientações sobre a coleta de material para exame de RT- PCR, o qual é coletado das lesões, e encaminhados para o laboratório de referência do município ( IAL- instituto Adolf Lutz) em Taubaté.

Saiba mais sobre a varíola do macaco (Monkeypox)

Segundo o Ministério da Saúde, a Monkeypox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus.
Apesar do nome, é importante destacar que os macacos não são reservatórios da varíola, isto é, não transmitem o vírus a humanos. Embora o reservatório seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos roedores (esquilos por exemplo) nas florestas tropicais da África, principalmente na África Ocidental e Central. O Monkeypox é comumente encontrado nessas regiões e pessoas com a doença são ocasionalmente identificadas fora delas, normalmente relacionadas a viagens para áreas onde a Monkeypox é endêmica.

Origem da denominação

O nome Monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970.

Formas de transmissão

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. A diferença na aparência com a varicela ou com a sífilis é a evolução uniforme das lesões.

Sintomas da variola do Macaco

A doença começa, quase sempre, com uma febre súbita, forte e intensa. O paciente também tem dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e, fundamentalmente, o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como “ínguas”), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital. A manifestação na pele é chamada de papulovesicular uniforme, que são feridas ou lesões pelo corpo.

“Mantiqueira Panc” é o prato da vez no Donna Pinha em Santo Antônio do Pinhal

Presidente da Câmara Municipal de Campos do Jordão sofre infarto