Vem aí a FLIMA 2021 – Festa Literária Internacional da Mantiqueira

De 5 a 15 de novembro, 100% online e gratuita, com transmissão pelo nosso canal no YouTube (flimaonline).

Acontece de 5 a 15 de novembro a 4ª edição da FLIMA – Festa Literária Internacional da Mantiqueira, e dessa vez a homenageada será Maria Valéria Rezende (1942).

A FLIMA – Festa Literária Internacional da Mantiqueira é uma iniciativa cultural independente, com sede em Santo Antônio do Pinhal – SP, que, desde 2018, desenvolve atividades de difusão de literatura, formação de leitores e promoção do livro em quatro cidades da Mantiqueira paulista: Campos do Jordão, Monteiro Lobato, São Bento do Sapucaí e Santo Antônio do Pinhal. As duas primeiras edições da festa, em 2018 e 2019, foram realizadas com recursos obtidos via financiamento coletivo (sem leis de incentivo ou apoio de editais). Foram cerca de 200 atividades e 20 mil participantes. Em 2020, o evento aberto ao público, que aconteceria em agosto, em Santo Antônio do Pinhal, foi cancelado em função da pandemia de Covid-19.

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Maria Valéria Rezende (1942)

Santista de nascimento e cidadã paraibana com muito orgulho, Maria Valéria tem trajetória singular na literatura brasileira.

Freira da Congregação de Nossa Senhora – Cônegas de Santo Agostinho, formada em Língua e Literatura Francesa, Pedagogia e mestre em Sociologia, Maria Valéria dedicou-se, desde os anos 1960, à Educação Popular, em diferentes regiões do Brasil e no exterior, tendo trabalhado em todos os continentes.

Sua estreia na literatura ocorreu pouco antes de completar 60 anos de idade, com o livro de contos “Vasto Mundo” (2001). Com os romances “Quarenta Dias” (2014) e “Outros Cantos” (2016), ambos multipremiados, Maria Valéria se consolidou como uma das principais vozes da literatura brasileira do século 21. Seu romance mais recente é “Carta à Rainha Louca” (Alfaguara, 2019), um dos vencedores do Prêmio Oceanos 2020.

Os personagens que povoam as histórias de Maria Valéria Rezende são um aspecto distintivo de seu projeto literário. “Seja em seu trabalho no sertão, junto a comunidades paupérrimas, seja nas páginas de seus livros, Maria Valéria se posiciona claramente ao lado dos deserdados da vida”, resumiu com rara felicidade o escritor Luiz Ruffato, em artigo para o El País.

Em 2017, nossa querida homenageada esteve entre as idealizadoras do Mulherio das Letras, coletivo feminista literário que contribuiu, de forma decisiva, para aumentar a participação de autoras na cena literária brasileira.

A FLIMA faz questão de homenagear autores vivos e brasileiros. A escolha de Maria Valéria Rezende, neste momento delicado da história do país, não poderia nos deixar mais felizes.
Anote na agenda. Sábado, 13/11, às 17h, Maria Valéria Rezende falará na FLIMA sobre literatura e o “vasto mundo” que permeia suas histórias.

 

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