Evento será no Auditório Claudio Santoro em Campos do Jordão com entrada franca

O Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro apresentam, em 30 e 31 de outubro (sexta e sábado), às 20 horas, o espetáculo Carmina Burana. A peça de Carl Off será encenada pela Cia. Minaz, de Ribeirão Preto.
Serão 100 vozes, com os solistas Thayana Roverso, Ozório Christovam, Wladimyr Carvalho, Camilo Calandreli, os bailarinos Isabella Pessotti, Davi Tostes e os atores Luara Pepita e Fabricio Papa, acompanhados pelos pianistas Achille Picchi e Flávia Botelho e grupo de percussionistas do conservatório Dramático Musical de Tatuí, formado por Luis Marcos Caldana, Agnaldo Silva, Jeferson Oliveira e Robson Moraes, sob regência de Gisele Ganade, direção cênica de André Cruz e cenário e figurinos de Ivo Rinhel D’Acol.
Entenda a ópera Carmina Burana
Carmina Burana é o nome dado a poemas e textos dramáticos manuscritos do século XIII. As peças são em sua maioria picantes, irreverentes e satíricas e foram escritas principalmente em latim medieval, algumas partes em médio-alto-alemão e alguns com traços de Francês antigo ou provençal. Há também partes macarrônicas, uma mistura de latim vernáculo, alemão ou francês.
Os manuscritos refletem um movimento europeu “internacional”, com canções originária de Occitânia, França, Inglaterra, Escócia, Aragão, Castela e do Sacro Império.
Vinte e quatro poemas do Carmina Burana foram musicalizados por Carl Orff em 1936; a composição de Orff rapidamente se tornou popular, o movimento de abertura e de fecho “O Fortuna”, tem sido utilizada em filmes e eventos se tornando a peça clássica mais ouvida desde que foi gravada.
Carl Orff musicou alguns dos Carmina Burana, compondo uma cantata homônima. Com o subtítulo “Cantiones profanae cantoribus et choris cantandae”, a obra, por suas características, pode ser definida também como uma “cantata cênica”. Estreou em junho de 1937, em Frankfurt e faz parte da trilogia “Trionfi” que Orff compôs em diferentes períodos, e que compreende os “Catulli carmina” (1943) e o “Trionfo di Afrodite” (1952).
A cantata é emoldurada por um símbolo da Antiguidade — a roda da fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte. É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança, mas não apresenta uma trama precisa.
Orff optou por compor uma música inteiramente nova, embora no manuscrito original existissem alguns traços musicais para alguns trechos. Requer três solistas (uma soprano, um tenor e um barítono), dois coros (um dos quais de vozes brancas), pantomimos, bailarinos e uma grande orquestra (Orff compôs também uma segunda versão, na qual a orquestra é substituída por dois pianos e percussão).
A obra é estruturada em prólogo e duas partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna na qual desfilam vários personagens emblemáticos dos vários destinos individuais. Na primeira parte se celebra o encontro do Homem com a Natureza, particularmente o despertar da primavera – “Veris laeta facies” ou a alegria da primavera. Na segunda, “In taberna”, preponderam os cantos goliardescos que celebram as maravilhas do vinho e do amor(“Amor volat undique”), culminando com o coro de glorificação da bela jovem (“Ave, formosissima”). No final, repete-se o coro de invocação à Fortuna (“O Fortuna, velut luna”). (Wikipedia)
Carmina Burana
Data: 30 e 31 de outubro
Local: Auditório Claudio Santoro
Avenida Dr. Luís Arrobas Martins, nº1880 – Campos do Jordão (Como Chegar)
Horário: 20 horas
Entrada: gratuita
Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados uma (1) hora antes da apresentação.
Informações: (12) 3662-6000
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