Árvores que são um símbolo de Campos do Jordão podem morrer por falta de cuidados

A erva-de-passarinho retira da árvore a água e os sais minerais que seriam usados na sobrevivência da planta

Sabe aquelas árvores que margeiam a principal avenida de Campos do Jordão? Elas não são nativas do alto da Mantiqueira, foram introduzidas com intuito do embelezamento da cidade, mas atualmente o que vemos são árvores largadas para morrer.

Os platanus que tanto servem de “pano de fundo” para as fotografias dos turistas que se encantam, especialmente as árvores  que margeiam a principal  avenida da cidade, se encontram quase que totalmente tomadas por ervas-de-passarinho, uma planta parasita presente em diversas espécies de árvores de grande porte que levam a morte se não forem removidas.

Segundo o Biólogo Vinicius Camargo Penteado, a erva-de-passarinho retira da árvore a água e os sais minerais que seriam usados na sobrevivência da planta, com o tempo levando a morte. Esteticamente também é prejudicial, já que tira a característica, deformando a arvore.

Preferencialmente a poda deve ocorrer no Período de dormência (sem folhas e antes de iniciar brotação) das árvores. Geralmente maio, junho e até metade de julho.

Quanto tempo para morrer?

Não é possível dizer exatamente quanto tempo uma árvore contaminada pela erva demora a morrer. O tempo de vida da árvore, após a contaminação, depende de sua espécie, da qualidade do solo e de seu nível de “estresse”, que está ligado ao local onde esteja fixada e ao nível de poluição do ar no lugar onde vive.

Consultada, a Prefeitura de Campos do Jordão informou que “Havia uma previsão de contratação em março, solicitada pela Secretaria de Meio Ambiente. O processo foi paralisado, para economizar recursos frente à pandemia. A Prefeitura avalia se vai retomar a contratação, diante de outras prioridades emergenciais.”

Você se lembra quando foi a última vez que foi feita poda para a remoção de ervas-de-passarinho nas árvores da avenida?

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