Sobrepeso, obesidade e cárie dentária podem surgir devido à alta ingestão de açúcares livres
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou em março de 2015 uma nova diretriz recomendando que adultos e crianças reduzam a ingestão diária de açúcares livres. Há 10 anos as recomendações limitavam a 10% do total de calorias ingeridas no dia, agora a OMS indica a metade do percentual, 5%, cerca de 25 gramas (6 colheres de chá) ou 100 calorias, com base em uma dieta de 2.000 calorias.

A diretriz da OMS não diz respeito ao açúcar presente em alimentos naturais, como frutas, legumes e leite, mas ao açúcar que está “escondido” nos alimentos processados – inclusive naqueles que não são vistos como doces, como o ketchup (uma colher de sopa contém quatro gramas de açúcar). O cuidado também deve se estender às bebidas: em 200 ml de néctar de fruta, os populares “sucos de caixinha”, é possível encontrar 30 gramas de açúcar.
Segundo Flávia Siqueira, nutricionista da Unimed de Taubaté, o açúcar é um alimento rico em glicose de rápida absorção e que deve ser consumido moderadamente. “O uso abusivo desse nutriente causa o diagnóstico de doenças relacionadas com o aumento no peso e a resistência à insulina”, explica.
A nutricionista ainda recomenda que, dos tipos de açúcar encontrados no mercado, o mascavo, o demerara e o orgânico são os mais indicados para consumo de indivíduos não diabéticos e não resistentes à insulina, pois apresentam menor refinamento e ainda mantêm as propriedades nutricionais. Porém, também devem ser consumidos em baixa quantidade. “O ideal é utilizá-los com intuito de diminuir o amargor dos alimentos e não de adocicá-los”, destaca Flávia.
Confira abaixo as 5 dicas para reduzir o consumo de açúcar
Ministério da Saúde – Saiba como usar o açúcar na alimentação.